quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Consequências (educação)

Qm nos acompanha sabe q nunca dei uma única palmada à Bruna, a minha maneira de educar passa por outros castigos.

De há uns tempos para cá tenho adoptado uma estratégia que lhe confere muita responsabilidade sobre os actos dela. Qd lhe ralho por ela estar a fazer alguma coisa digo-lhe, EX:

"olha, ou paras de fazer isso ou então se continuares (digo-lhe o castigo a aplicar)... tu é q decides o que queres fazer, a escolha é tua e as consequências vão ser o resultado da tua escolha, o q queres fazer?"

Tem resultado MUITO bem. para além de lhe estar a chamar a atenção, estou a dar-lhe responsabilidades e tb a ensinar-lhe que mais tarde na sua vida quase tudo vai depender das decisões que tomar.

Outro dia queria comer chocolate, como já tinha comido eu disse-lhe que não lhe dava mais, começou a fazer uma birra e "ameaçou" tirar da minha carteira o bocadinho q lá estava, eu nem sequer me mexi, apenas lhe disse:

"Se comeres o chocolate não vais ao shopping, agora tu fazes o que quiseres, a decisão é tua"

Ficou ali no tira ou não tira, eu nem me mexia e voltei-lhe a dizer:

"faz o q quiseres, só te aviso q se comeres não vais, agora decide, já te disse que a decisão é tua, e as consequências serão o resultado da tua decisão"

E ela, claro, como queria muito ir ao shopping não comeu, mas deixei que fosse ela a decidir, a responsabilidade seria inteiramente dela e sem choros ou birras resolveu não comer e fomos ao shopping todas contentes... este é um exemplo muito simples, mas muitas mais situações se passam diariamente.

Outras vezes qd a meio de uma birra, por exemplo, atira algo ao chão eu digo-lhe:

"Bruna vai apanhar aquilo por favor"

Ela resiste.. testa-me

"vou contar até 3, se não fores apanhar (digo-lhe o castigo a aplicar)" mal começo a contar ela lá vai com muito custo fazer o q tem a fazer. Qd comecei a utilizar esta técnica muitas xs eu contava até 3, ou até mesmo ela o fazia (numa de gozo) e não resultava, conclusão sofria a consequência, como agora SABE que eu castigo mesmo (quase que) não arrisca.

Há tb as situações em q ela de amuada se preparar para tomar determinada atitude menos correcta, eu digo-lhe logo:

"pensa bem no que vais fazer"

Eu não sou a mãe perfeita, nem ela a filha "exemplar", bem pelo contrário, além de já estar muito mais calma, nas semanas a seguir à entrada do colégio fazia-me birras como nunca me tinha feito, tirava-me do sério, deixava-me de rastos de tanta birra, gritos, choro, asneiras etc e na verdade foi tb devido a esta situação q tive que começar a pensar em situações alternativas à palmada, porque não gosto, nunca lhe dei e sinceramente não me estou a ver a dar-lhe, não faz parte da minha maneira de educar... a realidade é q parece q este sistema está a funcionar, funciona pelo menos 90% das xs e não estou a exagerar!